Justiça concede liberdade provisória a italiano que beijou filha menor

A juíza Cristinane Maria Martins Pinto de Faria, da 10ª Vara Criminal do Fórum de Fortaleza, assinou, nesta quinta-feira (10), a liberdade provisória do italiano, preso em 1º de setembro por beijar na boca a filha de 8 anos, em um complexo de barracas de praia na orla da capital cearense. Segundo a polícia, a prisão do estrangeiro foi feita de acordo com o artigo 217-a da Lei 12.015, que versa sobre o crime de estupro. Se condenado, ele pode cumprir pena de 8 a 15 anos de reclusão. 
 

Atualização:

É de grande repercussão o caso do turista italiano que beijou a filha menor na boca. O fato ocorreu no início do mês, em Fortaleza - CE e somente chegou ao conhecimento das autoridades em razão da denúncia efetuada por turistas brasileiros. 

Acompanhe: 

A juíza Cristinane Maria Martins Pinto de Faria, da 10ª Vara Criminal do Fórum de Fortaleza, assinou, nesta quinta-feira (10), a liberdade provisória do italiano, preso em 1º de setembro por beijar na boca a filha de 8 anos, em um complexo de barracas de praia na orla da capital cearense. Segundo a polícia, a prisão do estrangeiro foi feita de acordo com o artigo 217-a da Lei 12.015, que versa sobre o crime de estupro. Se condenado, ele pode cumprir pena de 8 a 15 anos de reclusão. 

Segundo a polícia, um casal de turistas brasileiros disse que o estrangeiro beijou a menina na boca e acariciou as partes íntimas da filha. "Esta lei está em vigor desde 10 de agosto deste ano e é bastante rígida. O artigo trata de estupro de vulnerável sob a prática de conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menores de 14 anos", disse Ivana Timbó, delegada titular da Delegacia de Combate aos Crimes de Exploração Contra a Criança (Dececa), que preside o inquérito policial do caso. 

Na decisão da magistrada, foram colocadas algumas condições para a execução da liberdade do italiano, sob pena da revogação do benefício. A primeira condição é para o italiano não mudar de residência sem prévia comunicação à Justiça. A segunda é para ele não se ausentar por mais de 8 dias da comarca italiana onde mantém residência, sem avisar a Justiça brasileira. O terceiro ponto é a obrigatoriedade da presença dele em todos os atos processuais até o fim do julgamento. A última é não voltar a cometer crime. 

O italiano, que tem 48 anos e atua como construtor no país natal, foi transferido para um hospital, na tarde de domingo (6), após a sua pressão sanguínea subir e ele passar mal. Segundo o advogado do italiano, Flávio Jacinto, a filha chegou a visitar o pai internado. 

O documento vai permitir que o cliente aguarde o processo em liberdade. Ele praticamente será obrigado a viajar para a Itália, onde ele tem residência e trabalha. A volta dele deve ser feita o mais rápido possível.

 

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